Veja o poder que tinha o miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou no último fim de semana à Polícia Federal.
Em 2021, o chefão da maior milícia do RJ forneceu um pesado arsenal para comparsas que estariam rodando na cidade de Seropédica e fazendo ameaças ao grupo do “Tandera”;
Os criminosos receberam de Zinho uma (01) arma de fogo longa da marca IMBEL, modelo M964-FAL, com funcionalidade semiautomática e automática, do tipo fuzil de assalto, do calibre 7.62mm, de uso restrito a forças públicas, equipado com mira telescópica de emprego militar, municiada, e com código serial suprimido; uma (01) segunda arma de fogo longa, esta de marca, modelo e código serial suprimidos, do calibre 5,56mm, também de uso restrito, funcionamento semiautomático, tipo fuzil, e municiada; uma (01) arma de fogo curta do tipo pistola, marca TAURUS, modelo 24/7, do calibre de uso permitido .40, municiada, e de código alfanumérico serial SHZ17081; e uma (01) segunda arma de fogo curta do tipo pistola, também da marca TAURUS, e do modelo 24/7, calibre de uso permitido .40, municiada, equipada com mira laser (laser-point), arma com seu código serial suprimido; bem como, igualmente sem autorização legal, receberam e passaram a deter e a portar pentes carregadores e munições sobressalentes nos calibres das armas, ou seja, 7,62mm, 5,56mm, e .40, no total de cinquenta e duas munições de calibre 7,62mm, sessenta e cinco munições no calibre 5,56mm, e cinquenta e nove munições no calibre .40, todas acondicionadas em pentes carregadores.
Os bandidos ainda usavam coletes, coturno e equipamentos táticos do BOPE, tudo fornecido por Zinho.
O chefão da milícia era possuidor do arsenal tendo na ocasião distribuído aqueles armas, acessórios e munições a seus comparsas.
Zinho ainda forneceu um carro que sabia produto de crimes, apenas para uso temporário. Era um veículo inserido em frota de veículos não passiveis de rastreamento patrimonial utilizados em esquema criminoso por seu interesse e por ele decididas.
Na primeira etapa da Operação Dinastia da Polícia Federal no ano passado, foram apreendidas “uma grande quantidade de munição de fuzil de calibre 762, além de duas granadas, um colete, peças de fuzil desmontado, dois carregadores de fuzil e uma luneta, além de fardamento do BOPE/PMERJ, um colete com placas balísticas, um distintivo da Polícia Militar, paths da CORE, uma toca ninja e um cinto tático”, além de estar a bordo de veículo receptado
Integrantes da quadrilha realizavam “comercialização de armas de fogo de grosso calibre e de altos valores no mercado paralelo do submundo do crime, como fuzis que chegam a ser negociados por R$ 42.000,00
Em janeiro, foi achado um paiol de armas da quadrilha em Campo Grande. Havia (uma) pistola Tala , calibre 9mm, guarnecida por um carregador, 1 (um) revólver TAURUS, calibre .38, 2 (dois) 1 revólveres de calibre .32, 1 (um) fuzil COLT , calibre 7.62, guarnecida por uma luneta e dois carregadores, 1 (uma) carabina, calibre 12, 5 (cinco) carregadores de calibre 9mm, 47 (quarenta e sete) cartuchos Winchester , calibre 7,62, 24 (vinte e quatro) cartuchos CBC de calibre 9mm, 5 (cinco) cartuchos CBC de calibre .38 e 21 (vinte e um) cartuchos CBC de calibre 12