A Justiça manteve presa Erika de Souza Vieira Nunes que levou um idoso de 68 anos morto para sacar empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária em Bangu. Foi decretada a sua prisão preventiva
Para manter a prisão, a Justiça argumentou que ainda que se alegue não ter a acusada percebido a sua morte e não ser possível estabelecer o momento exato em que ela teria ocorrido, certo é que o idoso não respondia a qualquer estímulo, o que pode ser notado nos vídeos veiculados em todos os meios de comunicação.
O laudo de necrópsia não estabelece a exata hora da morte, mas também não afasta a possibilidade de que o idoso já estivesse morto ao ingressar na agência, descrevendo informação do SAMU de que o idoso já estava morto há algum tempo. A possibilidade de já ter sido levado morto torna a ação mais repugnante e macabra.
Ainda segundo os autos, ainda que Erika não tenha notado o exato momento do óbito, era perceptível a qualquer pessoa que aquele idoso na cadeira de rodas não estava bem. Diversas pessoas que cruzaram com ela e o idoso ficaram perplexos com a cena, mas a custodiada teria sido a única pessoa a não perceber?
Dr acordo com a Justiça, o que salta aos olhos e incrementa a gravidade da ação é que, em momento algum, a acusada se preocupou com o estado de saúde de quem afirmava ser cuidadora. Os funcionários do banco que, notando aquela cena vexatória e cruel, acionaram o socorro. O ânimo da indiciada se voltava exclusivamente a sacar o dinheiro, chegando ao ponto de fazer o Sr. Paulo segurar uma caneta para demonstrar que estaria assinando o documento.
Erika se desobrigou dos cuidados com a filha para praticar a conduta criminosa, uma vez que deixou a adolescente aos cuidados do irmão mais velho, de nome Lucas.
A acusada responde pelos crimes de
tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.