Moradores do Complexo do Alemão relataram que policiais estavam entrando em suas casas sem permissão.
Uma mulher falou que sempre quando tem operação policial, os agentes entram em sua moradia e reviram tudo. ”Eu fico muito nervosa. Estou com um bebê de 2 meses. Minha casa é muito bonita, mas tudo com o suor do meu trabalho. Porém isso não importa para eles! Todo mundo, para eles, são bandidos”.
A operação atrapalhou a prestação de serviços básicos.
Moradores chegaram a carregar corpos.
Ônibus tiveram que desviar seus cursos e muitos moradores não conseguiram sair da comunidade para trabalhar.
Segundo nota da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Clínica da Família Aloysio Augusto Novis, na Penha, e a CF Diniz Batista dos Santos, na Maré, mantêm o atendimento à população. Apenas as atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares, estão suspensas.
Conforme informações, entre 500 a 600 pessoas ficaram sem algum tipo de atendimento nas Clínicas da Família que foram afetadas pelas operações.
No Complexo do Alemão, 20 unidades escolares foram impactadas, afetando 7.185 alunos.
Na Penha, 16 escolas foram impactadas, afetando 4.894 alunos