Dois dos militares envolvidos no furto de 21 metralhadoras ponto 50 do Arsenal de Guerra em Barueri (SP) tinham elo com organizações criminosas armadas e hierarquicamente estruturadas, destinatárias do armamento subtraído da unidade do Exército, como o Comando Vermelho.
Uma mensagem propalada por um criminoso em 8 de setembro que dizia que guardava armas do Exército Brasileiro reforçou a suspeita contra os militares suspeitos.
Há informações de que ambos são contumazes na prática de delitos que visam a obtenção de lucro fácil.
Um deles é acusado de crimes como usura pecuniária, furto de uso da viatura Ford Rangel e peculato-furto de combustível.
Havia o receio de que eles caso soltos e dispensados em 1º de março e recebessem os respectivos certificados de reservista, dependendo do rumo das investigações, tomariam destino ignorado.
Há um risco concreto que soltos os militares poderiam interferir na produção probatória, quer ameaçando testemunhas e coautores, quer dificultando em demasia o trabalho da Polícia Judiciária Militar na localização das armas ainda não encontradas (faltam duas).