Milicianos eram encarregados de recapturar internos que fugiam de um suposto centro de tratamento para dependentes químicos na cidade de Itaguaí do qual eram submetidos a tratamentos desumanos.
Os paramilitares submetiam os fugitivos a sessões de espancamento como forma de castigo e punição.
Dezenas de pessoas mantidas em cárcere privado, ou seja, contra suas vontades.
O casal responsável pelo local exploravam financeiramente o empreendimento, travestido de pretenso centro de tratamento médico de dependentes químicos mediante internação, sem qualquer das formalidades legais exigidas e sem ser unidade de saúde / hospital.
As pessoas que eram internadas eram sequestradas mediante violência física, e levadas para os locais onde operavam os tais simulados “Centros de Tratamento”, contra a expressa vontade delas, sendo mantidas em cárcere privado, impossibilitadas de sair e de se comunicar
Diz a Denúncia, também, que os locais possuíam muros, portões trancados e equipes formadas por milicianos.
Um dos milicianos foi preso em flagrante e apontado pelas vítimas como funcionário da comunidade responsável pela “disciplina” e segundo declarações em sede policial, tinha a incumbência evitar fuga de internos,agredindo-os com socos, tapas, chutes, surras com madeira e mangueira de borracha.