Um integrante da milícia (já morto) que era da quadrilha de Danilo Dias Lima, o Tandera, e depois passou a ser do grupo de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, utilizava empresas do setor de transporte e intermediários para lavar dinheiro de crimes cometidos pelo grupo paramilitar como grilagem de terras, loteamento irregular de terrenos e extorsões. O grupo movimentou cerca de R$ 30 milhões de 2021 a 2024
Essa transição ocorreu em 2022, época em que “Tandera” sofreu consideráveis perdas em sua organização criminosa, resultando em seu enfraquecimento e quase extinção.
Esse criminoso é Marcelo Morais dos Santos, o Grande, que foi morto ano passado em uma cobrança interna da milícia
Hoje, agentes da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) realizam a “Operação Magnum”, para desarticular a quadrilha. Os alvos são pessoas físicas e empresas envolvidas no esquema que favorecia as milícias.
Os policiais percorrem os bairros de Santa Cruz e Campo Grande, na Zona Oeste, em Seropédica, na Baixada Fluminense, e em Petrópolis, na Região Serrana, para cumprir mandados de busca e apreensão. Em parceria com as polícias de outros estados, também há diligências em Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Espírito Santo.