O miliciano William Negão que foi preso ano passado em um suposto esconderijo de Tandera em Seropédica e com cartas enviadas pelo ex-PM Batman, um dos fundadores da Liga da Justiça, foi condenado a cinco anos e dez meses de prisão.
Os policiais que o prenderam chegaram ao local levando consigo mandados de prisão contra Tandera da qual Negão seria um de seus seguranças.
As cartas de Batman estavam endereçadas para uma pessoa que morava em Minas Gerais.
William já era conhecido da justiça, uma vez que consta o registro de condenação penal transitada em julgado por associação criminosa, na qual a denúncia lhe imputava ser um dos integrantes da Liga da Justiça.
A condenação foi motivada por ele portar uma arma, além de cadernos com a contabilidade da milícia, uma calça tática camuflada de cores predominantes cinza e preto, além de uma gandola verde.
“William Negão tinha ligação com um dos maiores milicianos do Estado do Rio de Janeiro, haja vista que, caso assim não fosse como se explica a existência de cartas cujo remetente é Batman dentro da residência em que foi preso em flagrante. Igualmente, é de interesse do feito pontuar a arrecadação de uma (01) gandola camuflada de cor predominante verde e uma (01) calça tática camuflada de cores predominantes cinza e preto, ambas desgastadas pelo uso Saliente-se que Grupos Criminosos constituídos sob a forma de milícia armada têm por costume se travestirem com roupas similares as que são usadas pelos agentes das forças de segurança pública, com o intuito de se passarem por agentes estatais, bem como para se camuflarem em eventuais invasões a localidades dominados por grupos rivais”, descreve os autos.