Miliciano da Carobinha, em Campo Grande, que foi preso em agosto do ano passado e disse que era vendedor de balas, foi condenado a sete anos e oito meses de prisão.
Ele foi encontrado na posse de uma arma de fogo da marca Ruger (pistola), calibre .40, numeração suprimida, com dois carregadores e 14 munições CBC, cartucho intacto, calibre .40, além de havia outros materiais como calça, capa de colete, camisa tática, pertencentes a atividade de milícia e anotações sobre cobranças de extorsões.
Os policiais que o prenderam disseram que foram até o local tentar capturar o líder da milícia da favela, conhecido como Cara de Égua.
A milícia da Carobinha, que pertence ao grupo de Zinho, pratica vários crimes como extorsões, ameaças, exploração de transportes alternativos e serviços de sinal de internet e TV à cabo.
Os autos indicavam que o chefe daquela área era o “Naldo da Carobinha, se tornou uma oposição ao Zinho.
O grupo de Naldo ainda tenta retomar aquela área, de acordo com a Justiça.
O bandido condenado exercia atividades variadas na milícia. Era colaborador, tanto na parte de segurança quanto na parte de cobrança.