Segundo relatos, o miliciano Boquinha, é suspeito de cerca de 20 homicídios.
Ele começou na milícia ainda em 2010 trabalhando para os irmãos Mirinho e Ronaldo, que eram os donos da comunidade do Piraquê, em Guaratiba.
Após ser preso e sair da cadeia, Boquinha procurou Carlinhos Três Pontes e entrou para a Liga da Justiça, a maior milícia do RJ.
Em seguida, tramou a morte dos irmãos e assumiu o controle da localidade junto com o então comparsa Erê.
Boquinha tinha a simpatia de Ecko mas ganhou mais prestígio mesmo depois que Zinho assumiu o comando da milícia.
Teria começado aí uma série de homicídios. Um deles foi de Jota da Magarça.
Ele teria mandado matar Carlinhos Cerol para ficar com a comunidade do César Maia, em Vargem Pequena.
A outra vítima teria sido Dom, contador da milícia, que desconfiava que ele desviava dinheiro da quadrilha.
Logo depois, veio a morte de Erê, por conta de desavenças pelo lucro da exploração do gás. Mas jogaram a culpa na contravenção.
Boquinha teria assumido o controle do gás da Nova Sepetiba, Reta da Pedra, 7 de abril, Vilar Carioca. Mas o lucro tinha que ser dividido com Formigão, que também acabaria morto.
O comentário é que o Boquinha seria o caixa forte da milícia do Zinho, faturando mais de um milhão de reais.
Isso trouxe insatisfação entre os outros frentes do grupo, que não gostariam dele.
O traficante Branco teria sido outra vítima de Boquinha, que revendia drogas na área do Terreirão e Posto 12, no Recreio.
Outra denúncia diz respeito ao sequestro de dois moradores do Terreirão conhecidos como TH e Pica pau, que foram raptados por homens armados com fuzis.
Há relatos de que o bando de Boquinha levaria vítimas para um mangue que fica na Piraquê..
Havia uma guerra entre Boquinha e bandidos do TCP de Vargem Grande e também o criminoso conhecido como Caio Piloto.
Boquinha teve uma condenação irrisória de dois anos em um processo por quadrilha e bando de 2010. Os autos diziam que o grupo implantava o terror no Piraquê,.