Alvo de operação hoje do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil, o miliciano Juninho Chupeta foi preso no ano passado quando foram apreendidas com ele 13 armas, além de veículos em nome de terceiros, dinheiro em espécie (cerca de R$ 180 mil), joias e relógios.
Segundo investigações, havia indícios de que Chupeta comercializa armas de fogo e munições, circunstâncias que indicam sua alta periculosidade.
Em confronto da relação de armas contida no certificado de registro vencido do acusado com as armas apreendidas, tem-se sem paradeiro outras 37 armas de fogo.
Outro indício da periculosidade do réu é o fato de sua companheira e mãe de sua filha, alegar total desconhecimento das atividades de colecionador de armas de fogo de seu companheiro, a existência do apartamento na Ilha do Governador, utilizado para depósito de quantidade expressiva de armas de fogo e de outra casa.
Segundo a Polícia Federal, Chupeta não possuiria mais autorização do Exército Brasileiro para ter a posse das armas de fogo. Saliente-se que, apesar do acusado possuir registro com colecionador, o mesmo não fora renovado