A milícia está de volta a comunidade da Gardênia Azul, em Jacarepaguá. Apenas não ocupa a localidade do Marcão, que ainda tem tráfico.
]Segundo o Ministério Público Estadual, na época do domínio paramilitar, organização criminosa que passou pelo comando de vários chefes, realizava a cobrança de “taxa de segurança” a moradores e comerciantes, além de obrigar os residentes da região a adquirirem os serviços de gás, taxa de água e TV a cabo (“gatonet”), nos pontos determinados pelos denunciados, em valores bem acima dos
praticados no mercado.
O grupo delituoso cobrava taxas semanais de taxistas e mototaxistas, bem como invadia propriedades, expulsava os moradores e, em seguida, vendia os imóveis ilegalmente.
Até cesta básica os comerciantes tinham que dar para a milícia.
Até na época da pandemia da Covid-19, os milicianos da região obrigavam os comerciantes a abrirem seus estabelecimentos para lucrar com as extorsões.
Na época da milícia, chegou-se a apreender cadernos com anotações de cobrança indicando nomes de ruas do bairro, nomes de comércio como os respectivos valores.
Para realizar as cobranças, usavam até máquina Mimizinha Pague Seguro e soco inglês.
Havia construção de edificações ilegais e degradação do mangue nativo na Avenida Isabel Domingues.