O promotor do GAECO do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro Fábio Correa disse que a milícia de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, continua a aterrorizar a população da comunidade e que busca o tempo todo coagir e dominar todo aquele território.
Os milicianos, segundo o promotor, adotam práticas de extrema violência. No local, eles exercem várias práticas ilegais que acaba gerando um grande acúmulo de recursos financeiros.
A investigação demostrou o alto poder aquisitivo dos criminosos, fruto desta captação ilícita como o monopólio da venda de água, gás, inclusive os milicianos substituem as concessionárias de serviço público. Tudo é feito com base no alto poder intimidatório.
O promotor disse que a milícia teria atuação interestadual principalmente ao farto volume de transacionar armamentos pesados como também a questão da movimentação financeira.
O miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, preso ontem, esteve na cadeia até 29 de março fruto de uma condenação. As investigações mostraram que, mesmo encarcerado, seu poder dentro da milícia perdurou. Ele havia sido solto em razão da progressão de regime.