O membro do PCC preso ontem em Búzios já atuava no Rio de Janeiro há pelo menos 12 anos.
Em maio de 2012, Willen Panise participou de um assalto a uma residência na Barra da Tijuca na qual renderam as vítimas quando elas saíam do elevador do prédio.
Os bandidos levaram os alvos para o apartamento onde foram amarrados na sala, enquanto os criminosos subtraiam diversos bens móveis, quais sejam, jóias, diversos relógios e demais objetos.
O criminoso ameaçou uma das vítimas de morte, caso não abrisse a porta do imóvel, bem como, após a mesma declarar estar recém operada, foi agredida com tapa no rosto, puxão no cabelo e chute na perna, pelo acusado. As agressões foram gratuitas, desnecessárias e desproporcionais, não havendo resistência das vítimas, sendo ainda observado, que o acusado, tinha prévio conhecimento que a vítima estava recém operada.
Foi condenado a oito anos de prisão.
Ele participou de outro assalto no dia 13 de agosto do mesmo ano, no bairro Mato Alto, em Teresópolis.
O bandido e comparsas roubaram quatro armas de fogo (pistolas).
Eles abordaram as vítimas (entre elas duas crianças). Uma delas era policial federal.
Após recolherem os objetos, os bandidos algemaram as vítimas, dizendo-lhes que iriam, por segurança, levar consigo, o policial, e que ninguém poderia chamar a polícia, caso contrário ia acontecer com a vítima o que ocorresse com eles.
Em seguida, empreenderam fuga com os objetos subtraídos, levando consigo o policial, em um veículo GM, modelo Cobalt, cor azul, 2011, ostentando a placa (falsa) KZE – 5112 (fls. 69), seguindo em direção ao Rio de Janeiro.
Durante o trajeto, enquanto decidiam se iriam matar a vítima fizeram com que a mesma aspirasse um pó branco que o deixou zonzo, tendo sido decidido, por 3 x 2, que a mesma poderia permanecer viva, sendo deixada entre Imbariê e Duque de Caxias, na localidade conhecida por Parque Paulista, caracterizando, assim, a privação de liberdade por tempo juridicamente relevante.