Leia agora como foi a prisão de Matheus de Sousa Teixeira, o Quadrado, um dos frentes do tráfico na Gardênia Azul, em Jacarepaguá.
No último sábado, policiais civis receberam informação de que o automóvel Creta azul, roubado no dia 01/12/2024 (RO nº 028-07436/2024), estava estacionado no Motel Mirante.
Chegando ao local, os agentes visualizaram o veículo estacionado na garagem da suíte. Assim, solicitaram auxílio do gerente e foram até o quarto.
Dentro da suíte estavam Quadrado, um comparsa e e duas mulheres. Dentro do veículo foram encontrados dois rádios comunicadores e um equipamento bloqueador de sinal – Jammer.
Aos policiais, Quadrado assumiu a propriedade do automóvel, bem como que tinha ciência que se tratava de um clone, tendo pago R$ 3.000,00 por ele. Já seu comparsa admitiu que sabia que o carro era roubado.
As mulheres que estavam na companhia dos suspeitos declararam, em sede policial, que foram até o local com o automóvel Creta, dirigido por Quadrado. Ainda, confirmaram que ouviram o indiciado falar aos policiais que havia comprado o carro por R$ 3.000,00 de um mototaxista.
Realizado exame pericial, foi constatado que o automóvel portava placa inidônea
Foram acostadas fotografias extraídas de redes sociais em que Quadrado é visto portando armas de grosso calibre, inclusive fuzil, bem como com veículos roubados. De acordo com a informações, Matheus é apontado como um dos gerentes do tráfico da Gardênia Azul e roubador de veículos.
Há elementos nos autos indicativos de que os presos pertencem à perigosa facção criminosa Comando Vermelho, que está tentando tomar áreas dominadas por rivais e tem cometido roubos em série.
Matheus foi preso em flagrante pelo crime de receptação em 01/12/2024, nos autos nº 0844387-98.2024.8.19.0203, sendo-lhe concedida liberdade provisória em audiência de custódia. Contudo, cerca de dois meses depois é novamente preso na posse de um veículo roubado, o que demonstra sua habitualidade na prática de delitos contra o patrimônio e indica que a sua liberdade representaria risco de reiteração delitiva e, consequentemente, atentado à ordem pública.