Leia agora detalhes de um caso que ganhou destaque no Rio de Janeiro nesta semana: uma médica tentou sequestrar uma criança, em Guadalupe.
Uma adolescente de 15 anos, estava no portão de sua casa com sua afilhada de dois anos de idade em seu colo, quando a suspeita chegou dirigindo e parou o carro na esquina da residência.
Ela desembarcou do veículo segurando uma cadela de porte pequeno e passou a mostrar o animal para a criança, a fim de entretê-la. A indiciava falava para a criança: “Vem com o au au”.
Em seguida, a médica tentou agarrar a criança e tirá-la do colo de sua madrinha por diversas vezes.
Com medo, a adolescente tentou se desvencilhar das mãos da conduzida e entrar na casa. A indiciada, por sua vez, forçou a entrada no imóvel e tentou adentrou à força na casa.
Nesse momento, a adolescente passou a gritar, sendo ouvida por sua mãe, que foi ao seu encontro para intervir na situação.
Ato seguinte, a sequestradora se evadiu em direção ao carro que estava estacionado, permanecendo em seu interior por algum tempo.
Populares que estavam no local foram em direção ao carro e tentaram impedir que ela saísse, porém, a suspeita entrou no veículo e empreendeu fuga, quase atropelando populares. Uma viatura da Polícia Militar que se encontrava próximo foi acionada.
Os policiais militares viram um grupo de pessoas gritando e correndo em direção ao veículo Mercedes/GLA, cor cinza, placa KYA 5358, que trafegava com o pneu da frente, lado do motorista, estourado, seguindo em direção à Avenida Brasil.
Os policiais se aproximaram do veículo, dando ordem de parada, que não foi atendida. O veículo continuou trafegando em direção à mencionada via, até que um ônibus que passava pela Avenida Brasil ajudou, “fechando” a passagem do carro.
Realizada a abordagem, os policiais verificaram que havia cinco garrafas de cerveja vazias no interior do veículo e, enquanto conversava com os policiais, a indiciada continuava dando goles na garrafa de cerveja.
Durante todo o período da abordagem, o policial precisou manter a indicada no interior do veículo, uma vez que uma multidão havia se formado, dizendo que ela havia tentado sequestrar uma criança e queriam linchá-la.
Realizado exame de alcoolemia, o resultado foi negativo para embriaguez.
Não bastasse isso, após receber a notícia de que estava presa em flagrante, a custodiada passou a gritar, afirmando que não iria para a cela. Em seguida, ao ser conduzida pelos policiais para o interior da Delegacia, passou a resistir à prisão, tentando tomar a arma da policial militar feminina. Além disso, mordeu um policial civil, quando este tentava colocá-la na cela.