Investigação revela parte do quem é quem no Morro da Formiga, na Tijuca.
A apuração resultou em recentes cinco condenações a penas que chegam até a sete anos de cadeia.
Segundo os autos, a liderança cabe a Paulinho Muleta, que recentemente recebeu benefício para deixar a cadeia temporariamente e não retornou.
Seus gerentes são Tom da Coréia, Mustafar e P.A.
O primeiro deles é gerente-geral do ponto de venda de drogas conhecido como Bazanha. Considerando a sua alta posição hierárquica na organização, é visto, constantemente, portando fuzil e já participou de diversos confrontos armados com policiais militares da UPP Formiga.
Bodão é gerente do tráfico local e foi flagrado, portando fuzil, além de rádio comunicador na cintura. Ele ganhou, recentemente, prestígio com os integrantes da organização, indicando que teria ascendido na hierarquia do bando, já que há alguns meses somente, portava pistola e rádio comunicador. I
Mustafar é gerente da Bazanha. Segundo as fotografias apresentadas por colaborador, é possível vê-lo, tanto sentado em um dos pontos de venda de drogas, como quando carregava um sofá para guarnecer um dos pontos de venda de drogas situado na Rua Jocelina Fernandes, no interior da Comunidade da Formiga.
Jogador exercia a função de “segurança” do tráfico na comunidade da Formiga, atuando como braço armado da organização criminosa investigada.
Na imagem fornecida pelo colaborar anônimo, ele apareceu na mata em companhia de outros traficantes.
Clerenci é outro gerente da Bazanha. Foi flagrado portando fuzil, próximo a uma mesa onde estão expostas várias drogas para venda.
Murilo atua como “vapor” na localidade da Bazanha, no ponto de venda de drogas situado à Rua Jocelina Fernandes. Em imagens, foi possível vê-lo Murilo carregando um sofá da “boca” em companhia de “Mustafar”, bem assim junto a uma mesa onde as drogas se encontravam expostas.
Chefão exerce a função de “vapor”, ou seja, vendedor de drogas também na Bazanha, situada no morro da Formiga. Nas imagens fornecidas, foi flagrado junto a uma mesa onde estão expostas as drogas prontas à comercialização, no ponto de venda.
Tais imagens fornecidas pelo colaborador anônimo foram objeto de exame material audiográfico descritivo, bem como de verificação de edição,
Deflagrando a investigação, o fato de que todos os imputados foram reconhecidos por um PM, lotado há 7 anos na UPP Formiga, trabalhando na unidade reservada P2 .
Policiais obtiveram essas informações por intermédio de colaboradores que o informam, moradores que não desejam se identificar e até mesmo clientes que tem o hábito de comprar drogas, que essas pessoas falaram para os agentes.
Por meio de investigações eles tomaram conhecimento que existe uma organização criminosa, chamada “Parma” liderada pelo Paulinho Muleta nessa comunidade. As pessoas relatavam para os policiais as funções dos acusados, que era apenas uma conversa informal; que o que se tem de provas concretas são as mídias que eles pegaram através de moradores, que continham fotos dos denunciados armados, próximo a mesas estendidas com drogas em cima, junto aos preços, que essas provas foram levadas até a sede da polícia, para fosse aberta uma investigação.
As investigações apontaram que a associação criminosa do Morro da Formiga é bem armada, que qualquer patrulhamento de rotina leva ao confronto, sendo as bases da polícia pacificadora atacada; que esse grupo que atua nessa comunidade tem por hábito praticar outros tipos de crimes, que eles assaltam na região da Grande Tijuca.