A Justiça do Rio de Janeiro negou recurso e manteve o narcotraficante Marcelo Piloto longe do Estado.
O bandido é um principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), especialmente no bairro de Manguinhos e na favela do Jacarezinho, envolvido, inclusive, na prática reiterada de crimes com violência ou grave ameaça, irradiando seu comando de dentro da unidade prisional.
Ele possui histórico de tentativas de fuga e homicídio no Paraguai, além de comportamento indisciplinado quando se encontrava preso nos
presídios do estado do Rio de Janeiro.
“Assim, a permanência do agravante fora das divisas do Estado do Rio de Janeiro constitui induvidosamente importante óbice à transmissão de ordens ilícitas e ameaçadoras e perpetuação da rotina de terror, permitindo a continuidade da séria política de segurança pública implementada pelas autoridades fluminenses responsáveis pela manutenção da ordem e da segurança pública.
Não há dúvidas que sua permanência em presídio federal, longe do Rio de Janeiro, é de suma importância e indispensável para garantir a ordem pública desta Cidade, desarticulando a estrutura da organização criminosa de modo a impedir a troca de informações entre seu líder e asseclas”, dizem os autos.
Marcelo Fernando Pinheiro Veiga foi preso em 1998 e em agosto de 2007, fugiu após receber progressão de regime para o semiaberto. O preso possui histórico de cometimento de crimes ligados ao tráfico de drogas internacional, apontado como detento de prestígio junto aos seus demais integrantes da ORCRIM, arregimentando drogas e armas ainda que preso por fronteiras internacionais.
Além disso, o preso tem histórico de comportamento marcado por grave indisciplina no sistema prisional fluminense e no sistema prisional paraguaio, com histórico de tentativas de fugas e homicídio no Paraguai, além de acumular um total de 31 (trinta e uma) anotações criminais por diversos delitos, segundo o que conta do ofício da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal