A Justiça mandou soltar os policiais militares e o militar aposentado do Exército que foram flagrados fazendo a segurança do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, um dos líderes de Rio das Pedras no ano passado.Todos confessaram que faziam a escolta do criminoso. O processo contra eles foi arquivado.
Segundo consta dos autos, no dia 31/10/2023, policiais federais, no intuito de cumprir mandado de prisão preventiva contra Taillon se dirigiram ao Condomínio Santa Mônica na Barra da Tijuca, local onde o procurado residia e poderia sair em um veículo Corola Cross branco (placa RJG6G91) ou em um Sentra preto (placa FWJ9A25), de acordo com as informações de inteligência.
Os policiais aguardaram pela saída de algum dos veículos, até que viram os dois automóveis deixarem o condomínio e os seguiram.
Em seguida, os policiais prenderam os quatro.
Quando da revista pessoal, foram encontradas armas de fogo com os três autuados, sendo que um deles, Bruno, é policial militar lotado no 23º BPMERJ, Felipe é policial militar lotado na Ajudância Geral do QG PMERJ e Adílson, militar aposentado do Exército Brasileiro,
Além disso, os policiais informaram que realizavam a escolta e segurança pessoal de Taillon, o que foi confirmado por Bruno e Adilson em sede policial,
Em declaração na Distrital, Bruno e Adilson declararam que foram contratados para exercer a segurança privada de Taillon acreditando que as atividades relacionadas à milícia haviam cessado e que estes apenas acompanhavam o suspeito em suas situações ordinárias, não relacionadas às atividades inerentes à milícia.
O MP entendeu que carece de justa causa para deflagração da ação penal mas requisitou a remessa da cópia dos presentes autos à Autoridade Policial para continuidade das investigações