A Justiça livrou essa semana o traficante William Sousa Guedes, o Corolla de Manguinhos da acusação de tentativa de homicídio contra um policial militar apesar de um colega da vítima, que foi atingida na perna, ter visto ele junto a outros bandidos na hora do fato, ocorrido em 2021..
O PM baleado deu um depoimento impressionante.
Disse que havia um informe aonde haveria uma casa com supostamente com drogas e armas.
Criticou o fato de trabalhar com uma guarnição que não tem convívio interfere muito.
Ao adentrar na comunidade, se recorda que seus rádios pararam de funcionar e isso o chamou a atenção porque nunca tinha acontecido.
Por falta de comunicação, falou ao mais antigo da guarnição que era para retroceder.
O colega com quem se comunicou era um cabo conhecedor da área por estar ali um bom tempo (três anos).
Para ele, houve emboscada.
Estava com um fuzil e um lançador de granada mas não tinha habilidade para isso.
Foi atingido na coxa esquerda que o deixou inutilizado por dois meses.
Não conseguiu visualizar quem efetuou o disparo;
Se recorda que já no hospital os colegas falaram que não era ele o policial para ser alvejado, que eles tinham alguém em mente.
Um colega disse que não sabia como tinham chegado nos acusados_ Chacota e Léo Gordo_ só que eles eram os frentes da comunidade, responsáveis pelo tráfico no local.
Um outro colega disse que, na hora do confronto, viu Corolla com o seu cabelinho enrolado que ele usava com luzes na época.
A Justiça argumentou que esse terceiro policial, no entanto, não foi enfático e seguro o suficiente para dizer, sem sombra de dúvidas, que Corolla efetuou o disparo que atingiu a vítima sobrevivente.
O depoimento dele, não configura indício suficiente de autoria.