A Justiça decretou recentemente as prisões preventivas de vários traficantes da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio.
São eles: Johnny Bravo e Bambu ou Goiabada, chefões da comunidade, além dos vulgos Céu, Tá Mauco, Faísca, CTT ou Catatau, Lost, Gordo TK, China ou CH, Parazinho, W ou Menor W e outros.
A investigação foi instaurada após a apreensão de farto material relacionado ao comércio ilegal de drogas praticado pelo grupo, como munições, recipientes para o acondicionamento de cocaína (conhecidos como ependorf), fermento em pó para mistura da droga e caderno com anotações, em 07/07/2020.
A partir da apreensão do caderno de anotações, a autoridade policial conseguiu indicar diversas anotações de movimentações financeiras do grupo criminoso e controle de venda de drogas, bem como números telefônicos de eventuais membros da associação criminosa.
Foi possível verificar na investigação uma associação criminosa responsável pela mercancia de drogas entre a Rocinha e o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
Havia a distribuição de entorpecentes entre as duas comunidades já algum tempo, por período aproximadamente de 02 anos e 10 meses, através de 16 elementos.
Em um diálogo entre traficantes das duas favelas, uma mulher se propôs conseguir drogas de boa qualidade a um bandido preso já que uma carga de 500 gramas de cocaína e 02 (dois) telefones haviam “rodado”, não chegando as suas mãos dentro do presídio.
Esse traficante transitava nas dependências do presídio portando aparelho de telefone celular.
Em uma outra ligação, ele pediu a mulher buscar um fuzil e citou os criminosos não identificados chamados de Marlinho e Patrick