A investigação sobre o Complexo do Alemão cita o traficante Fhillip da Silva Gregório, o Professor, como um dos sucessores de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.
Ele tem uma atuação mais próxima da figura de “matuto” grande fornecedor de drogas), sendo certo que seus contatos, especialmente no Paraguai, credenciaram-no também para fins de comércio de armas de fogo, sendo detentor de enorme arsenal, o qual cede a várias outras lideranças em troca de “preços” de drogas.
De se afirmar que, pelo empréstimo de armas a chefes do tráfico de comunidades, “Professor recebe um percentual dos lucros do comércio de drogas de determinado produto (a exemplo do “pó de 50”, da “maconha de 10”, ou seja lá como for o acordado).
Sua influência aumentou com a morte do traficante Leandro Simões Nascimento Furtado, o Diminho, que era chefe dos morros da Fazendinha e Nova Brasília, neutralizado em confronto com policiais.
Diminho ou Oliver era detentor de um verdadeiro arsenal de guerra, atuando da mesma forma que “Professor”, quem o sucedeu, inclusive na herança do “arsenal”.
Diversos fuzis foram apreendidos com a inscrição Oliver.
Provas da enorme influência do “Professor foram encontradas por ocasião da devassa no material arrecadado na prisão de Elton Rumich da Silva, vulgo Galã, um dos maiores narcotraficantes do país, indivíduo ligado à máfia internacional do comércio de drogas e armas.
Conversas encontradas no telefone de Galã dão conta do diálogo que manteve com usuário de aplicativo de mensagens de apelido “Professor”, elo daquele com a cúpula do Comando Vermelho.
Na conversa, Professor disse que falará pessoalmente com Marcelo Xará acerca de pagamento pendente a Galã,
Ele explicou para Elton o motivo pelo qual a dívida não teria sido paga enquanto Xará estava responsável pela Comunidade Fazendinha, Complexo do Alemão.
Nas redes sociais há fartas referências à liderança de Professor na região do Complexo do Alemão.
O perfil “oficial” do “Baile da Fazendinha”, @FzdDoCpx, em sua “imagem de capa”, conta com a figura do “professor
Professor determina que seus seguranças confrontem com policiais militares e traficantes de outras facções criminosas, e por esse motivo os agentes do Estado desmembraram-se e procederam em patrulhamento no interior da comunidade
Professor chegou a brigar com Abelh durante o Baile de Nova Iorque.
Na ocasião, Professor teria dito a Abelha ” que este não tinha comando nenhum sobre a Fazendinha pois o “chão” seria de titularidade de Marcelo Xará. ,


FONTE: Relatório da Polícia Civil do RJ disponível no site jusbrasil