Uma investigação sobre lavagem de dinheiro das duas principais facções criminosas do Rio de Janeiro_ Terceiro Comando Puro e Comando Vermelho_revelam sucessivos depósitos de quantias altas provenientes do tráfico de drogas.
Haviam núcleos de moradores de comunidades que eram responsáveis pelas transações financeiras.
Empresários também eram usados como laranjas dos traficantes.
Três facções criminosas participavam do esquema_ Comando Vermelho, Terceiro Comando Puro e Primeiro Comando da Capital.
A investigação descobriu movimentações inacreditáveis como a de M.T.V.P que atuava por meio de uma firma de veículos, do qual gerou R$ 94.239.442,14.
Outro exemplo foram os R$ 43 milhões movimentados em dois anos por uma mulher sócia de uma empresa de eventos.
Uma outra pessoa envolvida movimentou o altíssimo montante de R$ 29.829.283,34;
A.M, sócio de uma lanchonete e de uma empresa de câmeras de segurança, teve movimentação, nos anos de 2018 e 2019, de mais de R$
24.000.000,00 nas contas de suas firmas
C.D.F.G, que possuía um pequeno salão, completamente desestruturado, no alto da comunidade da “Serrinha, em Madureira,”.movimentou em sua conta bancária mais de R$ 500.000,00 inclusive com a compra de um imóvel em Búzios. Restou, apurado ainda, que a denunciada se tratava de uma “secretária” do traficante Lacoste.
L.C, ainda, entre 2018 e 2019, movimentou em sua conta bancária, por meio de 70 transações financeiras, mais de R$ 5.000.000,00.
F.J foi o responsável pelo depósito de cerca de R$ 6.000.000.
I.M atuava no controle de valores movimentados em contas de pessoas físicas e jurídicas descobertas naquela investigação, as quais
receberam vultuosas quantias em valores de depósitos coordenados pelo narcotraficante vulgo Galã, do PCC.
Ela atuava como operadora de lavagem de ativos, estando responsável pela abertura de empresas em nome de interpostas pessoas, dentre conhecidos, amigos e familiares.
P.M.M, que era o contador das comunidades Vila do João, Timbau, Baixa do Sapateiro, Vila dos Pinheiros e responsável pela cooptação de moradores da região para realização de depósitos fracionados nas diversas instituições financeiras próximas das comunidades
Houve um caso em que as depositantes, uma tia e duas sobrinhas, foram presas transportando 21 kg de cocaína na Rodovia Presidente Dutra, em Resende.