Investigações da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio revelam que havia dentro do sistema prisional fluminense um esquema de extorsão de presos para a obtenção de laudos e atestados médicos.
Os internos com maior poder aquisitivo eram identificados por Inspetores Policiais Penais e, sempre que era exigida a emissão de um laudo médico ou nutricional, o grupo criminoso entrava em ação para cobrar valores ilícitos.
Segundo as investigações, uma advogada também estaria envolvida no esquema, atuando como intermediária entre os internos e seus familiares para a exigência dos pagamentos. Os alvos da operação desempenhavam funções específicas no esquema criminoso, exigindo quantias elevadas para fornecer documentos médicos que favorecessem os detentos.
Hoje, o Miniztério Público Estadual faz operação para cumprir 10 mandados de busca e apreensão contra o grupo criminoso que atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bangu – Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho (SEAP/HA).
FONTE: Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro