Investigação revela parceria entre o Comando Vermelho do Rio com o do Amazonas para o fornecimento de drogas em atacado e lavagem de dinheiro. .
Para esconder os recursos obtidos de forma ilícita, a quadrilha fazia pagamentos de forma pulverizada a diversas pessoas interpostas.
Entre elas, um frigorífico no Amazonas, pertencente a um ex-prefeito de um município daquele estado, que teve o mandato cassado por abuso de poder econômico.
Em um período de dois anos, o bando movimentou aproximadamente R$ 30 milhões de forma ilegal.
A polícia tenta obter provas para realizar o confisco de bens móveis e imóveis relacionados às atividades de tráfico.
Os agentes estão cumprindo 99 mandados de busca e apreensão domiciliar expedidos pela Justiça, nos Estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Minas Gerais e Pará, em desfavor de pessoas físicas e jurídicas identificadas como integrantes ou associados a um dos “braços operacionais e financeiros” do Comando Vermelho.
Alguns desses mandados têm como alvo comunidades Fallet, Fogueteiro, além de endereços em bairros ricos da capital fluminense como Ipanema, Arpoador, Copacabana, Barra da Tijuca, Catete, Recreio; e áreas turísticas, como Cabo Frio e Búzios.