De acordo com as investigações que deram origem a Operação Intocáveis que prendeu vários milicianos que atuavam em Rio das Pedras, Dalmir Pereira Barbosa, o Barriga, se destacava em atividades de agiotagem e especulação imobiliária, com apreensão de planilha na qual constava o seu nome. Ele foi preso hoje junto com o filho, Taillon de Alcântara
Barriga, Capitão Queiroz e Paulo Barraco faziam parte da cúpula da organização.
Em diálogos interceptados, os subordinados referiam-se a Barriga como chefe, o que revelou exercício de poder sobre os demais.
Dalmir recebia automóveis como pagamento dos negócios que controlava.
Ele mesmo fazia a cobrança das dívidas.
Barriga foi condenado a nove anos, um mês e seis dias de reclusão na Operação Intocáveis.
Ele usava laranjas que forneciam contas bancárias para recebimento de valores indevidos, bem como por registrar em seus nomes móveis e imóveis, além de sociedades empresárias, de fato, exploradas por ele e outros membros da membros da organização criminosa, com a finalidade de ocultar e dissimular sua origem e propriedade.
Lá atrás, em 2009, Barriga foi réu em um processo por quadrilha e bando por sua atuação na milícia. A ação tramitou em sigilo.