Sequestrado, torturado e queimado vivo na Região dos Lagos esta semana, o ex-PM Christiam Brito Guimarães foi acusado de integrar na década passada uma quadrilha que praticava crimes tais como homicídios e extorsões mediante sequestro.
Ele e comparsas auxilivam o líder do bando nos crimes a serem praticados, obedecendo suas determinações, além de estarem presentes no local de seu cometimento, não só de modo encorajador, mas garantindo a superioridade de meios e recursos para sua execução.
Christiam foi acusado de atear fogo em Carlos Henrique Guimarães Júnior, o Buchecha, em 2010.
O crime foi cometido por motivo torpe, qual seja, justiçamento em atividade típica de grupo de extermínio, uma vez que a vítima exercia o tráfico ilícito de substância entorpecente na localidade do Mutuapira, em São Gonçalo.
O então policial foi denunciado junto a comparsas de sequestrarem a vítima com o fim de obterem para si vantagem econômica como condição para libertação do alvo.
Eles destruíram o cadáver de Buchecha, ateando-lhe fogo juntamente com o veículo GM Corsa, placa LTO-0267.
O ex-PM também esteve envolvido no caso de uma extorsão a um empresário poderoso que não poderia ter o caso extraconjugal divulgado pela imprensa. Exigiram R$ 1,5 milhão dele.