Em sua delação premiada que foi homologada ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-policial militar Ronnie Lessa teria supostamente entregue os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, crime cometido em 14 de março de 2018.
Segundo o relato de Lessa, quem ordenou matar Marielle integraria um influente grupo político com diversos interesses em jogo e ele ainda teria falado sobre as motivações para o crime.
O caso tramita em sigilo na instância máxima da Justiça do país.
“Esta colaboração premiada traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que, brevemente, teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, afirmou Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça.
Ronnie Lessa está preso desde 2019 pelo crime.
Trata-se da segunda colaboração do caso Marielle Franco. A primeira foi a do ex-policial militar Élcio de Queiroz., que disse que foi Lessa quem efetuou os disparos que atingiram as vítimas.