Quando anunciou que pretendia assaltar um trailer que já havia trabalhado anteriormente em Nova Iguaçu em novembro Adriano Fortunato da Silva não sabia que estava assinando sua sentença de morte.
Ele comentou com um amigo que pretendia roubar o estabelecimento.
Adriano conhecia a rotina e o horário em que as funcionárias deixavam o trailer com os valores em espécie referentes ao faturamento do dia, e como o local já havia sido assaltado em outra ocasião e o autor do delito permaneceu impune, ele acreditou que teria êxito na empreitada criminosa.
Após fechar o estabelecimento, uma das acusadas do homicídio e uma funcionária foram seguidas por Adriano até a Rua Juá, ocasião em ele as abordou, e mediante grave ameaça exercida mediante simulação de arma de fogo, subtraiu os aparelhos celulares das funcionárias, uma bicicleta de carga e o dinheiro do caixa daquele dia, em torno de R$ 900,00.
Após a prática do delito, as duas mulheres seguiram juntas até a casa da dona do trailer.
A proprietária chamou seu filho até a sua residência e todos deslocaram até as proximidades da residência de Adriano, mais precisamente Praça de Cabuçu, a fim de capturá-lo.
Adriano conduzia uma bicicleta quando foi abordado pelos suspeitos e obrigada ingressar em um veículo.
Estes levaram a vítima até um local ermo, localizado na Estrada Mato Grosso, nº 16, Campo Alegre, e efetuaram disparos de arma de fogo na sua cabeça, resultando na sua morte.
O veículo utilizado pelos criminosos possui rastreador, sendo possível verificar a localização do automóvel no momento do crime de homicídio apurado nos autos.
A dona do trailer e o filho costumavam a dizer que “quem rouba tinha que morrer”