Um diretor de TV foi vítima de uma tentativa de extorsão no valor de R$ 2 milhões praticada por um advogado e por uma mulher que supostamente manteve um caso com ele.
A mulher alegou que teve relações sexuais com o diretor sob a falsa promessa de que seria escalada para participar de novela por ele dirigida.
Por esta razão, a acusada procurou o advogado para que ele engendrasse esforços na busca da mencionada indenização financeira.
A denúncia contra os dois foi aceita em 22/03/2023.
A extorsão ocorreu para que não fossem divulgadas na imprensa ou mostradas a terceiros conversas íntimas mantidas entre ela e a vítima e vídeo em que aparece entrando no veículo do diretor.
A mulher teria ameaçado vítima por mensagens de WhatsApp e, depois, contratou o advogado, que passou a fazer a mesma exigência para que as mensagens íntimas registradas durante o relacionamento extraconjugal que o diretor mantivera com a denunciada não fossem divulgadas.
Consta, ainda, que o advogado ligou para a assessora da vítima para fazer a exigência do pagamento daquele valor, mas, logo depois, entrou em contato com o advogado do diretor, a quem disse que ele deveria pagar a quantia mencionada até às 15h do dia 25 de janeiro de 2023, ameaçando divulgar as conversas para a mídia.
Em seguida, o advogado. ratificou mais uma vez a exigência do pagamento, de modo que o profissional, então, decidiu levar o fato ao conhecimento da autoridade policial.
Os suspeitos sustentam a existência de irregularidades no Inquérito Policial que deu margem à deflagração da ação penal, alegando, em síntese, que o comunicante do suposto crime foi um policial.
Questionam ainda que a vítima e testemunha prestaram depoimento antes que os fatos serem registrados na 14ª DP