Dez anos atrás, o Morro da Mangueira_ um dos redutos mais consolidados do Comando Vermelho no Rio de Janeiro_ por pouco não passou a ser dominado pelo Terceiro Comando Puro.
Aproveitando-se da instabilidade na comunidade na época em razão da morte do líder do tráfico vulgo Tuchinha, o traficante Léo 22, que era nascido na Mangueira, planejou tomar o morro para o TCP.
No intento de pôr em prática o seu plano, Léo arregimentou pessoas da comunidade da Mangueira para orquestrar a invasão.
Porém, quando o ataque efetivamente ocorreu, seus aliados mataram a criança Caio Ferreira, primo de Léo.
Isso provocou ira nos moradores do local, frustrando, por conseguinte, o seu plano de dominar e chefiar a comunidade.
Diante da malfadada empreitada, e com o fim de dar uma resposta aos moradores daquela região, Léo determinou a execução de cinco pessoas, bem como o descarte dos seus corpos no interior do veículo Siena, na entrada da Mangueira.
Por fim, o policial ressaltou que, por conta de intensa investigação realizada sobre os fatos, Léo nasceu na Mangueira, porém teria migrado para a comunidade da Serrinha, passando a ostentar a “alta cúpula” da facção criminosa Terceiro Comando Puro.
As vítimas mortas foram Gabriel Barbosa de Souza, Artur da Silva Reis, Alexandre Nunes Vilela, Jorge Augusto Ribeiro Rafael da Silva e João Pedro Cunha Santos).
Por conta destes homicídios, Léo 22 foi condenado em 2020 a uma pena de 76 anos de prisão. Ele já estava preso desde 2014.