Celular usado por um policial penal era utilizado para a prática de extorsões dentro de um presídio do Complexo de Gericinó, em Bangu.
Em uma das interceptações, um homem disse que era do PCC (Primeiro Comando da Capital) e fez uma abordagem agressiva contra a vítima exigindo que a mesma fizesse o pagamento de um suposto resgate, que estaria mantendo sua filha refém. O bandido chegou a chamar a mulher de vagabunda.
Deu várias contas para depósito. Exigiu R$ 1.000 e R$ 3.200 do alvo.
Os meliantes ficaram por mais de três horas extorquindo e torturando psicologicamente a vítima.
Esse policial dono do telefone era suspeito de transportar e inserir na unidade prisional material entorpecente, chips e aparelhos de telefone celular, mediante o pagamento de vantagem econômica, propiciando aos detentos que aterrorizassem vítimas, extorquindo-lhes dinheiro.
Por conta do dinheiro que ganhava, vinha fazendo aquisições de imóveis.
Também foram identificados diversos veículos cadastrados no CPF do agente penal.