Leia agora detalhes de um feminicídio que chocou o Rio de Janeiro: o asassinato de Larrisa dos Santos Silva, morta por manter um caso com um homem casado.
Uma testemunha contou que na quarta feira dia 22/01/2025 por volta das 15hs foi procurado por Alan Santos Gusmão Junior que disse que precisava que o declarante fizesse um canteiro na entrada da casa que fica localizada na rua Augusto Alves da Silva n308 Posse Nova Iguaçu, pois ia fazer um jardim.
Alan estava muito nervoso e disse para a testemunha. “Gugu, pô cara como eu te conheço a muito tempo e meu avô também você é a única pessoa que eu fosso confiar.
Em seguida, disse que havia matado uma mulher e perguntou se o conhecido poderia ajudá-lo a sumir com o corpo ou ajudar a enterrar.
A testemunha, então, afirmou que não podia fazer isso e que Alan estava desesperado então ofereceu dar uma televisão de 70 Polegadas para que o declarante ajudasse a ocultar o corpo de Larissa no canteiro que o declarante havia construído na frente da sua casa.
Alan continuou a contar o que tinha feito e disse o seguinte. “Gugu, matei a mulher que tinha um caso com ela”
O assassino lhe contou que estavam na casa no momento começou a discussão que desencadeou no homicídio, o próprio Alan, a esposa Leandra e Larissa.
Alan disse que Larissa que durante a discussão Larissa o teria esfaqueado nas duas mãos. Ele então tomou a faca da mão de Larissa e a esfaqueou até a morte. Quando foi na casa da testemunha, Alan tinha corte nos desdos das duas mãos.
Alan lhe contou que tinha enterrado o corpo de Larissa no canteiro que havia sido construído , mas que já estava cheirando mal e por este motivo estava tão nervoso e desesperado;
Ele, então, disse para o declarante que precisava que este fizesse um buraco no piso que fica ao lado do canteiro que fora construído para enterrar o corpo da vítima, mas a testemunha se recusou.
Então, Alan disse ao declarante que tinha um conhecido que lhe contou que havia um rio em Belford Roxo que tinha um jacaré e que lá o corpo iria sumir sendo comido pelo animal. A testemunha voltou a negar ajuda.
Alan continuou insistindo. Ele queria que o declarante transportasse o corpo de Larissa em seu Veículo um Santana Preto, o que também foi negado.
Depois falou para levá-lo para o Arco Metropolitano pois lá teria uma região de matagal, pedido também recusado.
Diante disso, a testemunha procurou um amigo que o orientou a contar toda a verdade do que tinha sido relatado por Alan na polícia.
Alan havia se separado de Leandra mas reatou o casamento dias antes do crime.
Outra testemunha falou que Larissa disse certa vez disse que estava ficando com um homem de nome Alan , pois este tinha dinheiro e proporcionava coisas boas para ela, sendo que o homem nunca disse a ela que era casado.
No dia em que desapareceu Larissa não falou nada para a declarante se iria encontrar com Alan.
Alan disse que não queria se entregar à polícia pois tinha medo de morrer. .
O acusado do crime disse que Larissa foi para a sua casa, no dia 21 de fevereiro, Ela entrou em contato com ele via Whatsapp dizendo que precisava de dinheiro porque havia batido a moto e estava custeando tudo sozinha.
Ele disse que a moça o ameaçou dizendo que iria matá-lo, bem como sua esposa já que sabia que os dois haviam reatado.
Larissa lhe pediu dinheiro e ele disse que não tinha , e que ainda que tivesse, não lhe daria porque pretendia gastar na sua casa;. A moça continuou insistindo , mas diante da recusa, ela disse que iria embora.
Antes de sair, Larissa pediu pra ir ao banheiro mas quando Alan se virou, a moça teria vindo na sua direção com uma faca na mão. Alan foi atingido em ambas as mãos.
Houve luta corporal . Durante a briga, Larissa foi atingida uma primeira vez, no peito, acreditando o declarante que de raspão. Alan conseguiu lhe tomar a faca, mas ela teria continuado dizendo que mataria o declarante e a esposa.
Então, Alan golpeou a vítima na parte superior do tórax;. Larissa também tentou segurar a faca. A luta começou na sala e terminou no quarto, onde Larissa desfaleceu.
Alan não tentou socorrer a moça e não ligou para ninguém. Tentou limpar a sala o máximo possível antes da Leandra chegar, mas não conseguiu.
A esposa não chegou a ver o corpo da vítima porque Alan trancou a porta do carro. Disse que o sangue que estava no chão era de suas mãos suas mão, pois havia estourado um pirex.
Depois da obra pronta, Alan carregou sozinho o corpo de Larissa até o canteiro. Ele enrolou o cadáver em um edredom e um tapete. Jogou um pouco de terra sobre o corpo, somente o suficiente para escondê-lo;.
Após enterrar o corpo, limpou o sangue da casa antes que Leandra acordasse. No dia seguinte, estava nervoso com o corpo enterrado em seu quintal e resolveu procurar o pedreiro, e lhe pediu ajuda para tirar o corpo de lá.
Alan disse que não tinha dinheiro, mas que poderia dar alguma coisa pra ele, como uma televisão.
Então decidiu levar o corpo para um rio no bairro Shangri-la, em Belford Roxo, onde dizem ter jacarés, para que os animais devorassem o cadáver.
Como não teve ajuda, comprou mais terra e plantas para colocar sobre o corpo;
Depois disso, fugiu com a mulher.
O casal acusado do crime está preso. Eles foram localizados em Petrópolis..
FONTE: Site oficial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro