Nesta semana, a Polícia Civil prendeu Wellington Tobias Rodrigues da Silva, suspeito de envolvimento no assassinato do policial militar Daniel Alexandrino de Oliveira, ocorrido em 2021, na comunidade da Coréia, em Mesquita.
O depoimento de um outro bandido que também estava presente no caso diz que o alvo dos traficantes na época era um suposto miliciano e não o PM.Na ocasião dos fatos,
Daniel deixou seu veículo em um lava jato situado na cidade de Mesquita, enquanto permaneceu no local dos fatos conversando com outros dois amigos.
Em determinado momento os denunciados Wellington e Isac, além de outros 4 indivíduos não identificados chegaram ao local e iniciaram uma série de disparos contra as vítimas.
Na ação criminosa, Daniel morreu e um dos amigos foi baleado.
O terceiro, acusado pelo traficante de ser miliciano, não foi alvejado.
Em seu relato, o criminoso apontou que, no dia 01/09/2021, tinha acabado de ingressar para o tráfico de drogas da Comunidade da Corrêa, que é dominada pela Organização Criminosa Comando Vermelho, quando por voltas das 13h00min, foi juntamente com outros dois indivíduos até a Avenida São Paulo, onde estava o suposto miliciano.
Ele disse que o alvo estava fazendo cobrança dos mototaxistas para que eles rodassem na região, que também estava cobrando para não matar alguns moradores;
Falou que os comparsas só o chamaram para fazer a segurança, enquanto eles iriam matar o suposto paramilita.
Ao chegarem na Avenida São Paulo, os indivíduos que estavam com ele, avistaram o alvo, que estava de costas. Eles começaram a disparar contra o suspeito de ser miliciano.
Segundo o que ele contou, o policial militar Daniel Alexandrino de Oliveira, sacou sua arma e efetuou disparos de arma de fogo contra o declarante e os outros indivíduos;
Em seguida, os comparsas começaram a efetuar disparos de arma de fogo contra o agente da lei.
Falou que, em nenhum momento, planejaram matar o policial militar Daniel Alexandrino, sendo o suposto miliciano o único objetivo da empreitada criminosa.