A defesa do traficante Fhillip da Silva Gregório, o Professor do Alemão, solicitou à Justiça que fossem retiradas do ar reportagens da Rede Globo S/A, a Rede Record S/A, o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), o site www.metropoles.com, o site www.oglobo.com, o site www.g1.globo.com, o site www.cnnbrasil.com.br, o site www.issoenoticia.com.br, o site www.sbtnew.sbt.com.br, e o o site www.noticiasuol.com.br, “contendo imagens
contendo imagens de fotos, vídeos e informações referentes ao processo criminal referente à “Operação Dakovo da Justiça Federal da Bahia.
Seus advogados alegaram que o cliente negou as acusações que lhe foram imputadas na denúncia. e não possuía mandado de prisão expedido em seu desfavor”. Ainda, defende a nulidade do processo perante ao “vazamento da mídia”, ao argumento de que o denunciado “teve sua reputação prejudicada perante a opinião pública e ao meio social, sem que tenha tido a oportunidade de exercer o seu direito à ampla defesa e ao contraditório .
A Justiça, porém, negou os pedidos.
“Não há qualquer informação de que houve vazamento dos autos do inquérito, o que, ademais, não afetaria a lisura das investigações, ao contrário do alegado pela defesa do réu. Os desdobramentos da deflagração da Operação Dakovo foram veiculados pela mídia nacional e internacional após o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão pela Polícia Federal“.
A operação foi resultado de uma de uma complexa investigação direcionada a apurar o suposto crime de tráfico internacional de armas que descortinou um esquema de importação de armas em grande quantidade (pistolas e fuzis) de fabricantes do Leste Europeu e da Turquia, por meio de registros ilegais, em nome de empresas fictícias e pessoas interpostas, mediante corrupção de militares da DIMABEL (Dirección de Material Bélico), do Estado do Paraguai.
A investigação revelou que a quadrilha era formada por núcleos.
1- Núcleo Central
2- Núcleo de Vendedores
3- Núcleo Dimabel – formado por militares paraguaios responsáveis pelo controle das vendas de armas naquele país e que permitiam, em troca de vantagens indevidas, o desembaraço do registro e movimentação das armas no Paraguai, além de criar dificuldades para concorrentes
da IAS-PY (empresa que importava as armas)
4- Núcleo de Intermediários, formado por pessoas situadas no Paraguai que (I) servem de vínculo com os compradores no Brasil, (II) alteram número de série e marca de fabricante, forjam a criação de novas armas com peças extraídas de marcas diversas
5- Núcleo de Compradores, formado por brasileiros integrantes do PCC e do Comando Vermelho (CV) que compram armas diretamente do Paraguai, Todos estavam presos
6- Núcleo de compradores foragidos, do qual fazia parte Professor
7) Núcleo da Lavagem, formado pelas pessoas responsáveis pela ocultação e dissimulação da origem e destinos de recursos destinados ao chefão do grupo ou a fabricantes de armas na Europa e Turquia,