Autos do processo revelam a dinâmica do assassinato do lutador de MMA Diego Braga Nunes, que foi morto por traficantes do Morro do Banco, no Itanhangá, em 15 de janeiro.
Foram decretadas as prisões preventivas dos suspeitos do crime identificados pelos vulgos de Marcinho, Mano G ou Magrin, Birugaita, Jeanzinho, B1, B2, Gordo e Cara de Bode.
Os autos apontam revela que a vítima, conhecido lutador de MMA, teria sido morta por traficantes do Morro do Banco, quando lá compareceu para tentar reaver sua motocicleta, furtada dias antes supostamente por Jeanzinho.
De acordo com os depoimentos colhidos, a vítima, ao se apresentar aos traficantes, teve seu telefone celular arrecadado, passando os criminosos a analisar seu conteúdo, acusando-a de ser miliciano.
Em seguida, o denunciado Jeanzinho teria chegado, afirmando que a vítima teria tido problemas com seu pai, ameaçando-se de expulsá-lo de casa, o que teria ainda mais acirrado os ânimos dos traficantes em relação à vítima.
Momentos depois, ainda enquanto os traficantes manuseavam seu aparelho, a vítima teria tentado fugir, oportunidade em que os elementos saíram em perseguição a ela, executando-a a tiros.
Toda dinâmica foi presenciada por um morador das cercanias no morro há mais de 40 anos e que conhecia todos na localidade, o qual se dispôs a levar a vítima até os traficantes para negociar a devolução da motocicleta.