O contraventor e contrabandista de cigarros é suspeito de corromper um policial federal, quatorze policiais militares e dois bombeiros militares para que suas atividades empresariais não fossem fiscalizadas , segundo informações da Justiça Federal.
Uma empresa de vigilância cujo sócio é um policial federal foi contratada pela quadrilha para prestar serviços de escolta armada.
Segundo relatório da investigação, um dos principais estratagemas utilizados pelos seus líderes é se fazer cercar de agentes estatais, justamente para não serem importunados na prática de seus ilícitos.
De acordo com o documento, a empresa do policial federal foi contratada não só para receber os seus serviços de segurança privada, mas também para promover a espúria aproximação entre um criminoso contumaz e um importante agente estatal.
O contraventor envolvido cumpria ordens de um bicheiro que seria o ‘dono do chão em Duque de Caxias’ e seria o responsável por explorar todos os jogos de azar na cidade.
Posteriormente, ele teria migrado para o comércio ilegal de cigarros, pagando royalties a seu chefe.
Uma mulher seria responsável por transportar e distribuir os cigarros ilegais, bem como prestar contas ao contrabandista.
O grupo é acusado de extorsões e roubos –e é voltado também, para a prática de crimes de lavagem de dinheiro, além de delitos fiscais.