Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador Leonardo Moura, presa hoje já foi acusada de praticar outros golpes.
Em um deles, ela negociou a contratação de diversas atrações musicais para a festa de comemoração de 1 ano de casamento de um casal.
Solicitou das vítimas diversos depósitos, totalizando R$ 225.338,00, a serem realizados na conta de uma empresa de empreendimentos artísticos.
A promessa era da contratação de artistas como Thiaguinho, Rodriginho, Péricles e MC Marcinho No entanto, nenhum deles eram agenciados empresa.
Lívia também teria subtraído duas folhas de cheque de titularidade de uma das vítimas, e ainda teria preenchido e assinado o segundo, como se fosse a outra vítima destinando-o à mais uma empresa.
Lívia e seus comparsas teriam induzido as vítimas a erro, obtendo os depósitos de R$ 28.250,00 e por serviços não prestados.
Lívia ainda teria superfaturado os serviços prestados em R$ 16.500,00.
Neste processo, também foi acusada de do delito de lavagem de capitais, na medida em que se utilizaram da empresa para dar credibilidade aos negócios fraudulentos realizados, realizando a inserção dos valores ilícitos no sistema financeiro, como se lícitos fossem.
Lívia também aplicou fraude no Rock in Rio.
Ela e comparsa organizaram criminosamente para obter vantagens ilícitas em prejuízo alheio, mediante a criação de um domínio producao@rockinriobrasil.com, por meio do qual os autores se passaram por representantes / organizadores oficiais do evento, solicitando dados pessoais das vítimas e realizando a venda de ingressos falsos aos consumidores.
Há ainda a notícia de que os autores realizaram a vinculação do domínio ao site http://rockinriobrasil.com/, o qual se encontra em construção, sendo certo que este domínio foi falsamente registrado em nome da Roberta Medina, uma das pessoas responsáveis pela realização do Evento Rock in Rio, cujo domínio oficial é: https://rockinrio.com/,.
O objetivo era enganar os consumidores do evento, através do meio cibernético conhecido como “pesca”, os quais buscam informações sobre o evento, acreditando estarem se correspondendo com os organizadores oficiais, quando na verdade estão lidando com o grupo criminoso.
Há notícia nos autos de que o grupo criminoso já obteve, com a venda falsa de ingressos e pacotes para o evento, em prejuízo dos consumidores e da marca “Rock in Rio” valores que superam R$ 150.000,00