O criminoso conhecido como Russo ou Russão foi um dos 26 detentos que o governo do RJ decidiu transferir para presídio federal no ano passado.
Ligado ao Comando Vermelho, Russão tinha como base de atuação as comunidades de Bela Vista, Caicó, Covanca, todas
em Jacarepaguá, zona oeste da capital fluminense.
Russão possui seus primeiros registros policiais na década de 90.
Em 1993, ele já possuía anotação criminal por tráfico de drogas.
Atualmente, conta com 17 anotações criminais pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, extorsão,
sequestro, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo, quadrilha ou bando, entre outros.
Russão é irmão de“Sam da Caicó”, líder das atividades criminosas da comunidade da Covanca, em Jacarepaguá.
Em 2005, Russão exercia a função de gerente do tráfico de drogas na Covanca, enquanto seu irmão exercia a liderança na comunidade. Os irmãos são considerados
extremamente agressivos, sendo apontados como autores de diversos homicídios.(fundamentação instruída com fartas notícia veiculadas na imprensa, denotando a notoriedade dos motivos alegados)
Em 2013, o bandido foi acusado de dar o aval para a morte de “Dudu da Rocinha”, dentro do Complexo Prisional de Gericinó. Na ocasião, Russão, “Pezão” e “Marreta”, foram indicados por terem dado o aval para a morte de Dudu da Rocinha, fato que demonstra a influência e poder de decisão que ele possui com a cúpula de sua organização criminosa.
Ao longo do período preso, foi cumprido diversos mandados de prisão contra Russão.
Ele foi intimado por associação criminosa e dano (procedimento 034-04980/2019). Ele também teve o cumprimento do mandado de prisão preventiva
n. 202/2019/MPR, expedido nos autos do processo n. 0013828-17.2012.8.19.0203, em virtude dos crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas, porte ilegal
de arma de fogo e incêndio.
Em redes sociais é possível identificar o poder e influência exercida por Russão e seu irmão, Sam, no mundo criminoso, e em especial em suas áreas de
influência. Eles são vistos como criminosos que merecem deferência. (fundamentação instruída com prints de postagens em redes sociais)