A relação entre o homicídio do contraventor Fernando Iggnácio nos autos e outros assassinatos que teriam sido fruto da intensa disputa territorial entre Rogério de Andrade e a vítima se encontra presente no relatório que indica a positivação do confronto balístico dos projéteis arrecadados nos locais de homicídio da vítima Fernando Ignácio e de Sergio Lima Ferraz Filho e Jorge Crispim Silva dos Santos, ambos da quadrilha de Iggnácio, segundo informações da Justiça.
A existência de disputa territorial para comercialização ilícita de pontos de contravenção e máquinas de caça níquel se mostra como cenário incontroverso, conforme amplamente divulgado na imprensa e demonstrado pelos diversos documentos juntados aos autos. A referida disputa se apresenta evidente e já vitimou diversas pessoas envolvidas ou não na contravenção.
Preso ontem suspeito do envolvimento no assassinato de Iggnácio, Gilmar Enéas Lisboa seria responsável pelo monitoramento da vítima.
Ele seria o denunciado seria o interlocutor do nacional Márcio Araújo – chefe de segurança de Andrade e já denunciado por esse crime -, para quem repassava dados decorrentes do monitoramento da vítima e informações que possibilitassem o êxito da empreitada.
Importante ressaltar que, em vários momentos da conversa transcrita, Fernando Iggnácio é chamado pela alcunha “Cabeludo.
Em uma delas”, os envolvidos falaram “o cais de ferro na cor verde fica nos fundos da casa do Cabeludo”, imóvel que se constatou ser de propriedade da vítima.
A identificação de Rogério Andrade como sendo o emissor da ordem emitida pelo aplicativo Wickr, como usuário “Capitanjack”,