Confira detalhes agora do sufoco que uma equipe de reportagem da TV Record passou durante uma reportagem em Belford Roxo na qual uma profissional acabou ficando ferida por estilhaços de vidro.
Consta que um veículo da emissora com dois ocupantes, foi atingido por disparos de arma de fogo por criminosos.
A jornalista contou que no dia, 11/06/2024, junto com um repórter cinematográfico por volta das 14h, estavam realizando reportagens na Delegacia de Homicídios (DH)da baixada, localizada em Belford Roxo; Quando estavam retornando para a emissora, o cinegrafista que conduzia o veículo da emissora, no veículo foi seguindo o GPS do aplicativo “Waze”.
Nesse caminho, entraram em uma rua indicada pelo aplicativo.
nessa rua, que se sabe que é na localidade da comunidade da Palmeirinha, em um indivíduo adolescente chamou a atenção da declarante, que estava fazendo sinais com as mãos, porém continuaram a seguir pelo caminho indicado pelo GPS.
Cerca de 100 metros após passar por esse adolescente, foi escutado pela equipe dois disparos de arma de fogo, e, após ouvir os disparos, se deparou com um elemento à sua frente, por volta de 50 metros, apontando em sua direção, uma pistola; O elemento era pardo, bem magro, estava sem camisa e estava com uma bermuda de cor clara;
Após avistar esse elemento armado, a repórter se abaixou para se proteger e começou a escutar muitos disparos de arma de fogo.
Nesse local que começou os disparos, haviam duas mulheres vendendo doces em uma barraquinha na esquina.
A declarante escutou cerca de 10 (dez) disparos de arma de fogo e nesse momento o cinegrafista engatou a ré no veículo e conseguiu se evadir daquele local e retornaram ao pátio da DH.
A repórter sentiu uma ardência em seu braço esquerdo, porém não foi ferimento de arma, e sim estilhaço de vidros.
Teve ainda uma bala no vidro dianteiro do veículo.
A repórter foi ao Hospital Municipal de Belford Roxo, local que foi atendida.
Após o atendimento médico compareceu a delegacia para relatar o ocorrido.
Um policial da CORE disse que participou da ação para prender responsáveis por atacar a equipe de reportagem da Record a tiros no interior da comunidade da Palmeira.
Realizou cerco do perímetro juntamente com outros policiais da 54ª DP e DHBF na localidade conhecida como “favelinha”, oportunidade em que pode avistar um indivíduo em fuga pulando os telhados e muros. Que conseguiu render o suspeito, conduzindo-o para onde se encontrava outra fração de policiais da DHBF, CORE e 54ªDP. Que no momento em que estava levando o suspeito chegaram dois colegas da CORE com dois indivíduos detidos com drogas, carregador de pistola e rádio transmissores, oportunidade em que os colegas afirmaram que o indigitado teria sido o mesmo meliante que havia efetuado disparo de pistola contra eles e fugido pulando os telhados. Que em sede policial, o mesmo fora identificado como Marreta ou Cocão.
Que realizados os trabalhos de identificação em sede policial, bem como os procedimentos de praxe pelos policiais em sede de 54ª DP em sala de manjamento para condução da investigação de identificação dos responsáveis pelo ataque a tiros à equipe da Record, tomou ciência de que o indivíduo fora reconhecido como sendo o autor dos disparos que vitimaram o cinegrafista e a repórter quando se deslocavam para retorno a sede da emissora no Rio de Janeiro