Confira agora mais informações sobre o histórico de presos que provavelmente iam fugir do presídio Vicente Piragibe, em Bangu, onde foi encontrado um túnel.
O mais conhecido deles é Evanílson Marques da Silva, dono das bocas de fumo do Morro da Providência, no Santo Cristo, na Zona Portuária do Rio, e preso desde 2021.
Dão tem influência também nos morros do Pinto, Conceição e na Praça Mauá, no Centro da capital fluminense.
Dividia o comando com seu irmão, Sapinho, que faleceu de ataque cardíaco quando jogava bola em presídio.
Dão ordenava que os comparsas utilizassem fuzis e artefatos explosivos, inclusive caseiros, ocorrendo uma situação que um dos policiais perdeu um dos braços em razão desses explosivos atirados contra as equipes.
A mando de Dão, o presidente do conselho fiscal da associação de moradores local fazia a mediação com agentes da UPP.
O bandido normalmente não ficava na Providência e se escondia nas comunidades do Chapadão e da Proença Rosa.
Luciano da Silva Teixeira, o Sardinha, era um dos líderes do tráfico na Cidade de Deus, mais especificamente na localidade da Quadra Quinze.
Segundo os depoimentos de policiais e interceptações telefônicas realizadas, o bandido dava comandos para distribuição e venda das drogas e recolhimento do dinheiro, envolvendo, inclusive, a própria esposa na prática criminosa.
Ele foi pego em uma conversa dizendo que atuava no tráfico desde 1996.
Chegou a determinar que repartições públicas fossem alvo de ataques de traficantes.
Houve muitos atentados, a mando e até com a participação de Sardinha.
Alan Vieira dos Santos, o Piolho, foi condenado a oito anos e três meses de prisão por um assalto a uma agência bancária na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, onde foram roubados mais de R$ 60 mil assim como três armas dos vigilantes. Subtraíram também pertences dos clientes como relógio e dinheiro.
Anderson Gomes do Nascimento, o Preto da Borda, fazia parte da quadrilha de traficantes que atua nas comunidades: favelas do Lixão, Vila Ideal, Beira-Mar, Dois Irmãos, Parque das Missões, Dique e Complexo da Mangueirinha.
Leonardo Carlos da Silva, o Léo da Kelson, antes de sua transferência para presídio federal, teria emitido ordens do interior da unidade prisional em que estava para que seus comparsas em liberdade repelissem as investidas da facção rival Terceiro Comando Puro (TCP) em um dos seus pontos de comercialização de drogas, localizado no interior da favela da Kelson, o que ocasionou pânico entre os moradores locais e vítimas por ferimentos de arma de fogo. Tais comunicações contendo ordens emanadas por “Leo da Kelson” envolveriam, inclusive, traficantes oriundos de outras localidades controladas pela facção criminosa, como comparsas da Cidade Alta. Mesmo preso, ainda exerce fortíssima influência nas deliberações sobre ações e estratégias postas em prática pela facção criminosa
Marcelo Souza de Oliveira, vulgo Raquete, era um dos cabeças de uma quadrilha de traficantes que agia com núcleos no Complexo do Alemão, na Comunidade da Mangueira, em Angra dos Reis, na Cidade Alta e um núcleo prisional, por óbvio, composto este por acusados então encarcerados. N Mesmo já preso, transmitia ordens. Fornecia drogas, homens e armamentos.