O comandante de UPP do 3º BPM e outros três policiais militares são acusados de constranger três pessoas ameaçando-as de serem presas, a fim de obter os valores de três, quatro e seis mil reais.
Mediante ajuste prévio com um elemento chamado Gabriel, os agentes da lei teriam provocado uma situação de flagrante, consubstanciada na simulação de venda de uma arma de fogo às vítimas, que compareceram ao local fictamente ajustado por Gabriel para efetuar o pagamento e recolher o artefato bélico.
Os alvos, no entanto, sendo surpreendidos pela chegada repentina do comandante, que exigiu o pagamento dos valores sob pena de prisão.
Além disso, os denunciados subtraíram um cordão de ouro, carteira e cartões bancários de uma das vítimas, além de quinhentos reais de outra vítima.
“os denunciados, com a utilização de armas de fogo, aproveitando-se da autoridade inerente ao cargo público que ocupam e, com anuência do comando de seu batalhão, simularam uma situação de flagrante, com o intuito único e exclusivo de praticar crimes ao lado do nacional Gabriel, indivíduo portador de vasta ficha de antecedentes criminais”, dizem os autos.
Foi decretada a suspensão parcial do exercício de função pública e suspensão do porte de arma dos policiais envolvidos.