O atual chefão do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, vulgo Neves, foi condenado no último dia 19 a uma pena de oito anos e dois meses de prisão por um processo criminal aberto em 2018 contra traficantes da favela.
A denúncia retratou a atuação dos bandidos no Dendê.
O líder na época era Chapola, que assumiu o posto após a morte de Fernandinho Guarabu e Gil.
Ele exercia o comando no comércio ilegal de entorpecentes e a gestão dos outros negócios ilícitos na região, tais como venda de sinal de internet, venda de gás, venda de sinal de TV, exploração de transporte alternativos etc., além de comandar centenas de homens com forte poderio bélico que controlavam o acesso ao Morro e realizam verdadeira patrulha armada na região, conforme informação sobre investigação do setor de inteligência e Chapola deixou a favela e acabou preso em Minas Gerais.
Passou o bastão para Neves, que também ascendeu na facção TCP após a morte dos antigos líderes, tornou-se o segundo homem na hierarquia da organização criminosa do Complexo do Dendê, organizando e auxiliando na gestão dos negócios ilícito, bem como repassando as ordens emanadas por Chapola. Agora, é o líder absoluto do morro.
Louco era o responsável pelo controle e cobrança de taxas ilícitas dos transportes alternativos da Ilha do Governador, entregando os valores aos líderes do tráfico de drogas do Complexo do Dendê, já tendo sido captada fotografia sua portando fuzil,
Ele contava com a colaboração de Lint, que o auxilia na resolução de problemas relacionados ao transporte alternativo e na organização do repasse de dinheiro para membros presos da facção Terceiro Comando Puro, além de ser o intermediário entre os líderes do tráfico de drogas e outras pessoas da comunidade, evitando a exposição dos chefes.
Um líder comunitário desde a época do Guarabu recolhia e repassava para Louco a taxa ilegal arrecadada de parte dos veículos de transporte alternativo (regulares ou não),
Teus, Filho do Mestre e Lek Lek atuavam como soldados do tráfico, sendo um deles era segurança particular e homem de confiança de Guarabumantendo a posição e fazendo a segurança de Chapola.
Perereca era o elo de ligação entre vários integrantes da organização criminosa, sendo responsável pela gestão da parte de armamento inclusive autorizando a retirada de arma para o uso de membros da facção, Tom também exercia função de relevo e assessorando diretamente Chapola na questão bélica, atuando ainda como soldado do comércio ilegal de entorpecente,
Gêmeos e Tita, funcionavam como responsáveis pela logística de compra, recebimento e entrega de kits e acessórios de armamento e rádios transmissores da organização criminosa, sendo adquiriam esses materiais com a anuência de Tatiane, que cedia o nome e os dados pessoais para a aquisição desses bens, usufruindo dos lucros obtidos pela facção.
Tita não atuava só na Ilha do Governador, mas também no Complexo da Maré, Vila Aliança entre outras.
Léo da Praia da Rosa, Mão ou Mãozinha , já era vinculado ao tráfico de drogas do Complexo do Dendê desde a época do antigo chefe Guarabu”, sendo apontado como quem descobriu a câmera que havia no “bunker” do criminoso.
Ademais, exercia o comando do comércio ilegal de entorpecentes na comunidade Praia da Rosa, se reportando diretamente a Chapola.
além de ser o responsável por cortar os corpos dos inimigos da organização.
Gordon, que é irmão de Gil, já apareceu em filmagens no “bunker” do falecido chefe Guarabu, sendo homem de confiança e, por sua vasta experiência no mundo do crime, atuava como conselheiro de Chapola e Neves, além de ser o responsável por gerir e lavar parte do capital adquirido com as diversas atividades ilícitas da organização criminosa.
Baleia era o chefe do tráfico no bairro dos Bancários e conta com a ajuda de Boi seu genro e homem de confiança, sendo que ambos se reportavam diretamente ao antigo líder do Complexo do Dendê,
Chapola. Integrava também o bando, RN, que era considerado um dos principais líderes da facção Terceiro Comando Puro no Rio de Janeiro e um dos chefes do tráfico no Complexo da Maré.
HISTÓRICO
Fernandinho Guarabu era o líder do Morro do Dendê que dividia o comando do tráfico com “Gil”.
O terceiro e quarto homens, respectivamente, eram “Batoré” e “Logan”.
Com a morte dos quatro primeiros, automaticamente “Chapola” assumiu a liderança do Morro do Dendê e depois passou o bastão para Neves, que era um braço armado apenas.
A investigação tem áudios dos bandidos ameaçando motoristas de transporte alternativo e dando ordem para parar de rodar se não tivesse pago, algo do tipo