A Justiça decretou a prisão preventiva do bandido conhecido como Chambinho.
Ele tentou matar um policial civil em março deste ano em Marechal Hermes como vingança pelo agente tê-lo prendido em 2020.
Consta no caderno policial, que, na tarde de 03 de março de 2024, por volta de 16h30min, em frente ao imóvel residencial situado na Rua Araçoiaba, nº 159, em Marechal Hermes, Chambinho efetuou vários disparos de arma de fogo contra Lailton da Conceição Teixeira Júnior em razão de sua condição de policial.
O resultado morte não foi alcançado por circunstâncias alheias à vontade do denunciado e seu comparsas, uma vez que a vítima somente não foi atingida por erro de pontaria na execução dos disparos.
O policial disse que reconheceu Chambinho como atirador , em face do qual a vítima havia prendido em razão de cumprimento de mandado de prisão por homicídio, segue transcrição a seguir:
” Que um homem (cor parda, aparentando cerca de 30 (trinta) anos de idade, medindo cerca de 1,70m, vestindo camisa de cor escura de manga comprida, bermuda escura, descalço, usando uma camisa cinza sobre a cabeça mas com o rosto descoberto) portando um pistola preta um pouco enferrujada desceu do veículo pela porta traseira esquerda do auto e correu na direção do Declarante e, após falar algo que não se recorda, começou a efetuar disparos na direção do policial que tentou se abrigar no interior de sua residência;
Que, pelo fato do referido meliante estar com o rosto visível, o agente pode observar bem a sua fisionomia e o reconheceu imediatamente como sendo Chambinho que foi preso por ele 22MAR2020 em razão de cumprimento de mandado de prisão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver.
O bandido efetuou diversos disparos em direção ao agente, que, a fim de revidar a injusta e atual agressão, efetuou disparos na direção do agressor.
O acusado é egresso do sistema prisional. Há registro de ameaças pretéritas efetuadas para a vítima. Sua liberdade durante a instrução criminal torna incerta e receosa a produção da prova oral, com a oitiva das testemunhas em juízo. Ademais, o relato do inquérito policial é no sentido de que é pessoa violenta e predisposta a cometer crimes, sendo importante sua segregação como garantia da ordem pública.