O traficante Drama, integrante da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), preso em um presídio de Bangu, comandava os negócios em seu estado de dentro da cadeia carioca.
Drama coordenava a aquisição, envio e distribuição das drogas, e gerenciava, do interior da unidade prisional, todo o esquema desenvolvido pelo grupo, orientando comparsas sobre quanto comprar, a forma de embalar e armazenar, bem como contabilizava as despesas e os lucros advindos do comércio espúrio. Se tanto não bastasse.
Ele também orquestrava o ingresso de entorpecentes para dentro do complexo de Bangu, de onde comandava todo o esquema.
O PGC, além de manter conexão com outras facções criminosas independentes de conhecida e violenta atuação em outros Estados da Federação, quais sejam, Comando Vermelho (CV) e Família do Norte (FDN), emprega armas de fogo nas suas atividades, além de contar com a participação de adolescentes.
Os menores de idade eram recrutados para buscar a droga no Estado do Rio de Janeiro e instruídos a assumir a posse dos ilícitos caso fossem abordados pela polícia, justamente a fim de não responsabilizar criminalmente os traficantes maiores.