Após circularem imagens de traficantes do Morro do Andaraí, na Zona Norte do Rio, em frente de uma clínica da família no bairro, a reportagem destrincha a quadrilha de criminosos que age na região, principalmente o criminoso vulgo BN que participava desta bliz.
Segundo as investigações, o bandido vulgo BN ou Boneco, é quem ocupa a função de frente da Comunidade do Andaraí, ou seja, está fisicamente presente na localidade para cumprir osinteresses e comandos ordenados pelo chefe do tráfico local Jonas de Oliveira da Silva, vulgo Garré, preso no sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro e lá permanecido desde 16/05/2000.
Boneco atua presencialmente como gerente geral na hierarquia do tráfico local, sendo responsável por administrar pessoalmente os pontos de venda de drogas estabelecidos nessa comunidade, repassando as ordens e diretrizes aos demais integrantes do Comando Vermelho que participam do tráfico de drogas do local.
Ele possui inúmeras anotações por associação para o tráfico de drogas, tráfico de drogas, associação criminosa, homicídios, organização criminosa, roubo de veículos e latrocínio.
Filho de Garré, Breno exerce a função de gerente da boca de fumo na hierarquia do tráfico local, sendo um dos responsáveis pela guarda, endola, distribuição e controle da venda dos entorpecentes, condutas praticadas sob a ordem direta de BN, os indícios de autoria em seu desfavor, o Serviço Reservado da UPP do Andaraí apresentou gravações de imagens nas quais o ora denunciado é visto armado e vendendo drogas em um dos pontos de venda de drogas, conhecido como” boca do cravão “, no Morro do Andaraí.
Imagens obtidas pela Polícia Civil, mostraram ele vendendo drogas, empunhando arma de fogo, em posse de carregadores de arma de fogo, presencia a venda de entorpecentes na” boca do cravão “realizada por um menor de idade, recebe dinheiro do adolescente na boca de fumo e permanece ao lado dele no momento em que o adolescente está armado na” boca do cravão “. No histórico criminal do denunciado Breno, constam anotações por Tráfico de Drogas e Tentativa de homicídio.
Alan e Hugo tinham a função de gerente das bocas de fumo do tráfico de drogas do Andaraí e são responsáveis por repassarem as ordens de BN. Alan foi preso.
Kaio, Lucas, Luiz Fernando, Marcelo e Wellerson exerciam a função de contenção armada (soldado) no interior da Comunidade e de segurança pessoal do líder.
Kaio apareceu em imagens segurando um fuzil; com um fuzil suportado em seu corpo e na companhia de homens armados (Luiz Fernando e Wellerson Felipe) que são foragidos da justiça por participação no tráfico de drogas no Morro do Andaraí; com um fuzil ao seu lado; manuseando uma pistola na localidade conhecida como Japão no Morro do Andaraí; sentado segurando um fuzil; e, por fim, ao lado do foragido Wellerson, o qual detém uma arma de fogo na cintura.
Márcio era encarregado em abastecer as bocas de fumo, além de exercer a função de contenção armada (soldado) na hierarquia do tráfico local.
Patrick também foi apontado por abastecer de entorpecentes os pontos de venda drogas controlados pela facção Comando Vermelho e contenção armada (soldado) na hierarquia do tráfico local.
Gregory exercia a função de vapor no Morro do Andaraí. Atuava também como visão, ou seja, comunica aos demais integrantes do grupo criminoso sobre a movimentação de policiais e rivais na comunidade, além de participar da venda direta de entorpecentes.
Adlean, Caio, Davi, David, Diego, Edgar, Fábio, Fabrício, José Victor, Lucas, Rosângelo e Vítor exerciam funções de contenção armada (segurança) e visão (olheiro), atuando na segurança e monitoramento por meio da utilização de rádios comunicadores e telefones celulares.
Lucas gostava de atirar em policiais e praticava furtos na região.
Alan também gostava de atirar em policiais e fora preso dentro de casa com uma pistola.
José Victor era entregador de um restaurante local e, durante esse trabalho, praticava furtos de celulares, bem como sempre era visto na boca de fumo da Comunidade do Andaraí,
Rosângelo foi filmado armado na área do “Japão”, localidade que funcionava como casamata do tráfico local e era muito próximo do corréu Edgar;
Toda a localidade (Mandela “JP”, “Posto 7”) possuía um gerente para a comercialização de materiais entorpecentes, sendo certo que a associação criminosa também era responsável pela prática de crimes satélites como roubo e furto.
Determinados traficantes da Comunidade do Andaraí tinham as redes sociais abertas ao público geral, em razão do que era possível livre acesso às postagens, das quais se verificava rotineiramente ostentação de dinheiro, drogas ilícitas e armas de fogo, sendo tudo documentado e encaminhando à Polícia Civil.
Policiais militares ficavam “entocados” na região de mata capturando imagens e filmagens da atuação dos Acusados na estrutura da organização criminosa do Comando Vermelho, sendo constatado o emprego de farta quantidade de armas de fogo, rádios comunicadores.