Este ano foi preso na Paraíba o traficante vulgo Mustang, que atuaria no crime no Conjunto Amarelinho, em Acari, área dominada pelo Terceiro Comando Puro.
Uma investigação antiga revelou como era a hierarquia do crime nesta comunidade.
A localidade é comandada pelo traficante vulgo Crânio, que impõe respeito aos demais denunciados e integrantes da organização criminosa e, por consequência, o temor de toda comunidade para com o mesmo, determinava os rumos do narcotráfico e dava ordens diretas aos demais subordinados. Crânio foi preso em Salvador em 2018.
Mustang era o responsável pela proteção individual do chefe da localidade através de confrontos com policiais e intimidação de traficantes rivais.
Incorporado era apontado como o responsável pela gerência do tráfico de drogas na localidade do Acari, bem como representante da facção em comunidades da baixada fluminense.
Controla a venda de drogas e o repasse de lucros mediante controle de compra e venda de armas e entorpecentes e cargas específicas aos vapores,
Du Gordo e Márcio também eram seguranças do tráfico, sendo responsáveis pela proteção individual do chefe da localidade através de confrontos com a policia e intimidando traficantes rivais,.
Alan exercia a função de vapor do tráfico, responsável pela venda de maconha mediante recebimento de cargas e prestação de contas.
A investigação teve início no dia 16 de abrir de 2015, quando policiais civis lotados na 35ª Delegacia de Polícia, em conjunto com agentes da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais da Policia Civil) realizaram operação na comunidade.
Ao incursionarem na favela, os policiais se depararam com um grupo de narcotraficantes armados com pistolas e fuzis de assalto.
Na tentativa de fuga, os denunciados deixaram grande quantidade de droga, munição de fuzil, bem como cadernos e anotações da contabilidade contendo diversos registros do Tráfico Ilícito de Substâncias Entorpecentes praticado no interior da comunidade