Permanece sem julgamento o processo contra o acusado de assassinar o presidente da Associação de Moradores do Estácio Ricardo Percu, crime cometido em 2019.
O réu na ação é o traficante conhecido como Léo Serrote, que está preso. Na época, ele tinha acabado de mudar de facção, saindo da ADA (Amigos dos Amigos) e indo para o Comando Vermelho. Foi decidido que ele vai a júri popular pelo crime.
O filho de Percu foi baleado junto com o pai mas sobreviveu e contou detalhes do crime. Ele disse que um dos participantes foi morto dias depois como queima de arquivo. Disse que no dia dos fatos ele e meu pai estavam em frente ao depósito de gás dele quando um carro passou e parou mais à frente.
O traficante Pitbull (já falecido) saiu da porta traseira do carona portando um fuzil. Ele efetuou um disparo na direção de Ricardo, que caiu de imediato ao chão.
Em seguida, Léo Serrote saiu do banco do carona portando uma pistola e efetuou disparos contra o líder comunitário já caído.
Um criminoso conhecido como ‘PQD’ saiu do banco de trás do motorista e efetuou disparo na direção do filho de Ricardo, atingido-o na perna.
O motorista do carro era um indivíduo apelidado de ‘Keno’, que já trabalhou como motorista do depósito de gás de Ricardo. Foi ele quem foi morto por queima de arquivo.
O crime foi praticado porque os criminosos estavam descontentes com a atuação comercial e comunitária de Ricardo.
Além de ser presidente da Associação de Moradores, Percu tinha depósitos de gás e uma academia de ginástica.
O filho de Ricardo ainda disse que os assassinos do pai foram criados junto com ele