Traficante da Vila Norma que levou um corretivo de um homem por conta de roubos que cometia o matou por vingança e quase cometeu uma chacina contra a família da vítima.
O crime ocorreu em janeiro em um bar na localidade de Jacutinga, em Mesquita. As prisões preventivas de dois suspeitos foram decretadas em agosto e um deles já está preso.
O bandido conhecido como Zoiudo junto com seu irmão Rian (que jurou vingança) com mais cinco indivíduos não identificados efetuaram disparos de arma de fogo contra as vítimas Wilson Amorim da Silva, seu irmão, sua mãe, uma ex-cunhada e um amigo da família. Wilson morreu no local.
As demais sobreviveram porque os tiros não atingiram órgãos vitais ou não foram alvejadas bem como que porque estas conseguiram se evadir do local dos disparos e receberam pronto e eficaz tratamento médico, conseguiram se evadir do local dos disparos.
O crime foi perpetrado por motivo torpe, uma vez que foi motivado por vingança pelo fato de a vítima fatal Wilson ter dado um ‘corretivo’ no denunciado Rian, que estaria cometendo crimes na região de Mesquita.
Um dos sobreviventes contou como se salvou. Disse que após ser baleado foi socorrido ao Hospital da Posse, onde ficou internado durante um mês.
Contou que quando foi começar a fechar o bar escutou um indivíduo lhe falar: “Perdeu Playboy!”.
Que logo em seguida, viu que este bandido, o qual era alto, pardo, com os olhos grandes e não estava usando máscara, estava portando uma pistola e estava acompanhado de outros indivíduos que estavam trajando roupas pretas e com máscaras higiênicas.
Que um dos indivíduos era um traficante da Vila Norma, conhecido como, “Zoiudo”. Que o grupo todo também estava portando armas longas e curtas. Que em ato contínuo, este indivíduo desferiu o primeiro tiro contra o depoente vindo a lhe atingir no tórax.
Em seguida, ele recuou e tomou o segundo disparo no abdômen. Que então o depoente se virou para correr e ainda tomou o terceiro tiro no braço direito. Que mesmo baleado, o rapaz conseguiu escapar por um portão que dá acesso ao quintal de sua mãe.
Que logo que entrou no quintal, o depoente caiu ao solo.
Neste momento, somente, se recorda dos gritos de sua mãe e do barulho dos disparos. Que logo que os disparos cessaram, familiares vieram para socorrer o depoente e Wilson.
Que ele e Wilson foram socorridos por um vizinho.
Que sobre os autores do crime, o depoente tem certeza em afirmar que foram traficantes da comunidade da Vila Norma em Mesquita.
E que os autores seriam os nacionais de vulgo: “Zoiudo”, seu irmão, “Rian”, “Galo”, “Tomate”, “Douglas”, “Cauã” e “Bruno Sujão”.
Ele contou que o motivo para o crime teria sido uma desavença que Wilson teve com Rian.
Segundo o depoente, Wilson ficou ficou sabendo que Rian estaria cometendo crimes na região, na companhia de “Bruno Sujão como roubos a residências, pedestres e a coletivos. Que por isso, Wilson deu um corretivo em Rian.
Falou que, em uma ocasião, dias antes do crime, Rian foi ao bar onde o depoente estava trabalhando. Que não comprou nada e ficou encarado ele. Que após os dois terem ficado se encarando por alguns segundos, o suposto assassino foi embora.
Sabe que Rian é irmão de”Zoiudo”e todos os autores seriam do tráfico de drogas da comunidade de Vila Norma em Mesquita.
Mesmo estando de máscara higiênica, o depoente também conseguiu reconhecer Rian dentre os indivíduos que foram ao bar, pois o mesmo tem a estatura baixa, magro e a cor parda, além do mais, o mesmo estava utilizando tornozeleira eletrônica, pois o mesmo já foi preso.
A ex-mulher da vítima contou que foi seu cunhado quem deu corretivo no bandido.
Ela disse que, no dia do crime, o ex-cunhado recebeu uma ligação de um homem que contou que estaria com uma moto roubada na oficina do mesmo.
O dono da oficina ligou porque a família não gostava que roubassem na localidade onde moravam.
O irmão da vítima fatal deu um corretivo em Rian. Sua mãe de ainda tentou o repreender alegando que isso era arriscado demais, mas ele não deu importância e não falou mais nada sobre o assunto.
Segundo a ex-mulher de Wilson, na noite do mesmo dia, ela ouviu a ouviu um barulho de fogos e, logo em seguida, ouviu diversos estampidos.
Que a princípio, a declarante pensou que fossem fogos também, porém, quando viu um indivíduo de cor parda, alto magro, com olhos grandes, portando uma arma curta, atirando, percebeu que os estampidos, na verdade, eram tiros.
Que neste ato reconhece esse indivíduo, por fotos, como sendo o bandido vulgo Perninha, como sendo este indivíduo.
Que neste momento, foi à varanda e percebeu que seu ex-companheiro já estava morto na cadeira onde estava sentado.
Que os indivíduos, os quais a depoente não sabe precisar, continuaram a disparar contra o bar.
Que os mesmos utilizavam máscaras higiênicas, exceto, o indivíduo mencionado anteriormente, portanto, não tem dúvidas em reconhecê-lo.
Que ainda ouviu um dos indivíduos mascarados dizer: “Não era ele não, era o irmão dele que correu para lá”;
Ela fugiu correndo pelo portão, que fica ao lado do bar e da acesso a casa de sua sogra.
Que sua sogra conseguiu fugir rolando do bar e entrou pelo portão de sua casa também.
Que no quintal de sua sogra, pode perceber que seu cunhado, estava no chão baleado, consciente.
Que após conseguir adentrar a casa de sua sogra, percebeu que foi atingida, nas nádegas.
Que, imediatamente, a depoente ligou para a polícia militar. Que após os tiros cessarem e os indivíduos irem embora, a depoente e sua sogra saíram de casa e foram para a porta do bar.
Que a depoente foi socorrida por um vizinho chamado, de carro.
Que também colocaram o corpo de seu marido no carro e foram para o Hospital da Posse em Nova Iguaçu.
Disse que estava grávida de um mês de seu ex companheiro e está sem risco de perder o bebê.
Ela não soube informar se seu ex-companheiro ou o irmão dele estavam armados ou que tivessem inimigos.