A imprensa do Rio de Janeiro requentou hoje a história da guerra na Gardênia Azul, em Jacarepaguá, em 2023, entre o Comando Vermelho e milicianos.
Um relatório da Justiça apontou como tudo aconteceu.
Segundo o documento, no final do ano de 2022, o então miliciano André Boto”, por intermédio de “Playboy da Curicica, expandiu sua influência para Gardênia Azul, comunidade situada geograficamente próxima da região de Curicica, reduto de Boto.
Após o avanço de “Boto” para a região, os líderes milicianos que ali atuavam, conhecidos como Lesk e Gargalhone, foram buscar auxílio da milícia de “Zinho” para retomarem as localidades.
Depois de algumas semanas de confrontos na Gardênia Azul, Zinho retirou seus “soldados”, deixando “Lesk e Gargalhone” sem apoio na guerra contra o “Bonde do Boto, porém ambos os lados sofreram perdas de material humano
Com a falta de apoio de “Zinho, Lesk e Gargalhone”, para retomarem acomunidade Gardênia Azul, acabaram por procurar o Comando Vermelho.
A aliança teria sido costurado por “Lesk”, já que o mesmo, antes de integrar a milícia, possuiu vínculos com o tráfico de drogas.
O CV então passou a realizar uma série de ataques na Gardênia Azul aproveitando-se dos confrontos prévios entre milicianos, o que, como mencionado, enfraqueceu a orcrim paramilitar “Bonde do Boto, que, até então, detinha a influência da região.
Com o avanço do CV, os milicianos integrantes do “Bonde do Boto recuaram para Curicica porém, agora, além de confrontar com os milicianos do
“Bonde do Zinho”, eles teriam que fazer oposição ao CV na época.
Tanto Lesk como Gargalhone já estão mortos.
FONTE: Relatório do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro disponível no site jurídico Jusbrasil